martes, 11 de agosto de 2015

MAUS TEMPOS PARA O CIENTISTA COLOMBIANO MANUEL ELKIN PATARROYO




O 26 de novembro de 2013 o Conselho de Estado, o mais alto órgão judicial colombiano, proibiu ao cientista Manuel Elkin Patarroyo, criador da primeira vacina contra a malária, o uso de macacos Aotus para a realização de testes biomédicos necessários para determinar a eficácia do vacinas desenvolvidas no Instituto que ele dirige, a Fundação Instituto de Imunologia da Colômbia, FIDIC.

 
Posteriormente, em 12 de dezembro de 2014, o Conselho de Estado revogou a sua própria decisão judicial, com base em um estudo desenvolvido em conjunto pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente, Fonam, o Instituto de Genética da Universidade Nacional da Colômbia, IGUN, a Corporação para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul, Corpoamazonia, e do Instituto da Amazônia de Investigação Científica, SINCHI, que mostrou que os macacos que os queixosos disseram que foram traficados do Brasil e do Peru,  também existem há muito tempo na Colômbia. Mas a alegria durou pouco, agora eles, os queixosos, dizem que os macacos são uma espécie em perigo de extinção. Sempre haverá um novo argumento para obstruir o trabalho de Patarroyo e seu grupo de pesquisadores. 

A segunda decisão judicial requer a Corpoamazonia para que dentro de 30 dias determine-se se o FIDIC atendeu às exigências para a autorização e levanta automaticamente a suspensão imposta anteriormente. Obedecendo a ordem do Conselho de Estado, Corpoamazonia emitiu uma resolução, No. 0626 de Maio de 2015, em que comunica-se lhe  ao cientista que pode reutilizar os macacos e também enviaram os termos de referência que devem ser cumpridas a fim de usar macacos Aotus. É aqui aqui  onde os problemas que o investigador acreditava superar surgem novamente.  

Corpoamazonia pede, por exemplo, realizar o "georreferenciamento do local de captura no sistema de coordenadas geográficas em Magna SIRGAS. (Quadro de Referência Geocêntrico Nacional)" o que significa que cada coletor, geralmente um nativo da região, teria de transportar e usar um GPS para dar a localização exata em áreas de 100 km2, zonas em que é permitido para ele capturar um número de macacos.  

“Não contemplar o lançamento de indivíduos submetidos a investigação biomédica volta à vida selvagem”. Isto implica sacrificar ou mantê-los em cativeiro pelo resto de suas vidas, variando de 12 a 25 anos. Os macacos utilizados pela FIDIC foram reintroduzidos ao seu habitat natural com sucesso e em boas condições, tal como foi reconhecido pelo Instituto SINCHI, cujos peritos fizeram uma avaliação.

Mas o que é verdadeiramente ridículo é a exigência de obter amostras de tecido de alguns indivíduos para a identificação molecular para confirmar a presença das espécies permitidas na licença, o que significa carregar equipamento altamente especializado para realizar testes de DNA na íntegra selva. Não é um erro de redacção ou de interpretação: "Corpoamazonia, em cada local de colheita, antes da extracção,  e simultaneamente com a estimativa de densidade, é necessário obter amostras de tecido de alguns indivíduos para a identificação molecular (determinação do taxon a través de testes de DNA) para verificar a presença das espécies permitidas na licença”, diz o documento.

Definir condições que eles próprios não pudessem atender é uma outra maneira de perpetuar a sanção; e igual que desobedecer o Conselho de Estado colombiano que está tentando facilitar a pesquisa para o desenvolvimento de vacinas na Colômbia. Uma explicação sobre as razões técnicas que tem Corpoamazonia para formular estas demandas seria muito útil para Patarroyo e tuda a comunidade científica colombiana. Também servem para dissipar qualquer suspeita sobre a intenção de tais exigências estranhas.

Fernando Márquez

BAD TIMES FOR COLOMBIAN SCIENTIST MANUEL ELKIN PATARROYO




On November 26th, 2013, the Council of State, the highest judicial colombian court, forbade the Colombian scientist Manuel Elkin Patarroyo, creator of the first vaccine against malaria, to use monkeys Aotus for performing biomedical tests necessary to determine the effectiveness of vaccines developed in the lead institute, Fundación Instituto de Inmunología de Colombia, FIDIC.


Subsequently, on December 12th, 2014, the Council of State revoked its own court ruling after verify, based on a study jointly developed by The National Environmental Fund, FONAM, the Institute of Genetics at the National University of Colombia, IGUN, The Corporation for Sustainable Development of Southern Amazonia CORPOAMAZONIA, and the Amazon Institute of Scientific Research, SINCHI, that monkeys, that according the prosecutors, were trafficked illegally from Peru and Brazil, there are also long ago in Colombia. But the joy for the researcher was short-lived, now his prosecutors says that the monkeys subject of litigation are a endangered specie. Maybe later they will say that those released by the FIDIC are causing overpopulation or whatever they can imagine. There will always be a new argument to obstruct Patarroyo´s work.

The second judgment orders to Corpoamazonia that within 30 days should determine whether the FIDIC has met the requirements for apply the permission and automatically lifts the punishment previously imposed. Corpoamazonia issued a Resolution, No. 0626 of May 2015, which is communicated to the scientist, who can now reuse the monkeys. The rules that he must met in order to use Aotus monkeys contain some necessary and logical requirements, but some others are are really stupid and impossible to fulfill.
It asks, for example, perform the "georeferencing the place of capture in geographical coordinates in Magna SIRGAS system. (National Geocentric Reference Framework)" which means that each collector, usually a native of the region, would have to carry and use a GPS to give the exact location in areas of 100 km2 each, within which allowed him capturing a certain number of monkeys.

"Do not release individuals collected for biomedical research back to the wild". This implies sacrifice or keep the monkeys in captivity for the rest of their lives, ranging from 12 to 25 years. The monkeys used by FIDIC have been reintroduced to their natural habitat successfully and in good condition, as acknowledged by the SINCHI Institute, whose experts have made an evaluation. Either option is cruel, inhumane and unnecessary. 

But what is really ridiculous is the requirement to obtain tissue samples from some individuals for molecular identification to confirm the presence of the species allowed in the permission ruled, which means carry up highly specialized equipment to perform DNA testing in the very jungle. There is no a drafting or interpretation error: "Corpoamazonia, in every place of harvest, prior to extraction, and simultaneously with the density estimate of monkeys population must obtain tissue samples from some individuals for molecular identification (determination of taxon through DNA testing) to verify the presence of the species allowed in the permit", says the official document.

These equipment are electrically operated and require laboratory facilities to guarantee accuracy of its results, something very difficult to obtain in the middle of the jungle. Normally these tests are required for paternity tests, forensic analysis and use to be very expensive.
To set conditions that they themselves could not meet is another way of perpetuating the revoked punishment; It means to disobey the Colombian Council of State order, that seeks to facilitate research for the development of vaccines in Colombia. An explanation of the technical reasons that Corpoamazonia had to formulate these strange requirements would be very useful to Patarroyo and the Colombian scientific community and also serve to dispel any suspicion about the intention of Corpoamazonia´s  requirement. 

Fernando Márquez

lunes, 10 de agosto de 2015

LA MALA HORA DE MANUEL ELKIN PATARROYO



El 26 de noviembre de 2013 el Consejo de Estado, máximo órgano judicial colombiano, le prohibió al científico colombiano Manuel Elkin Patarroyo, creador de la primera vacuna contra la malaria, la utilización de monos Aotus para la realización de las pruebas biomédicas necesarias para determinar la efectividad de las vacunas que desarrolla en el instituto que dirige, la Fundación Instituto de Inmunología de Colombia, FIDIC. 

                                Foto de El Espectador

Posteriormente, el 12 de diciembre de 2014, el Consejo de Estado revocó su propio fallo al comprobar, con base en un estudio desarrollado conjuntamente por El Fondo Nacional Ambiental, FONAM, el Instituto de Genética de la Universidad Nacional de Colombia, IGUN, La Corporación para el Desarrollo Sostenible del Sur de la Amazonia, CORPOAMAZONIA, y el Instituto Amazónico de Investigaciones Científicas, SINCHI, que los monos que según los denunciantes eran traficados ilegalmente desde Perú y Brasil, también existen desde hace mucho tiempo en Colombia. Pero la alegría duró poco, ahora dicen que los micos objeto del pleito son una especie en peligro de extinción. Después dirán que los liberados por la FIDIC están ocasionando sobrepoblación o cualquier otra cosa que les ocurra. Siempre habrá un argumento nuevo para obstaculizar su trabajo. 

El segundo fallo le ordena a Corpoamazonia que en el plazo de 30 días determine si la FIDIC ha cumplido con las exigencias impuestas para el otorgamiento del permiso y levanta automáticamente la suspensión impuesta.  Acatando la orden del Consejo de Estado, Corpoamazonia emite una resolución, la número 0626 de Mayo del 2015, en la que se comunica al científico que puede volver a utilizar los micos, y se le envían los términos de referencia que debe cumplir para poder utilizar los monos Aotus. Es aquí donde surgen los problemas que el investigador daba por superados ya que, además de algunos requisitos necesarios y lógicos, hay algunos realmente absurdos e imposibles de cumplir.   
  
Se pide, por ejemplo, efectuar la Georeferenciación del lugar de la captura en coordenadas geográficas en sistema Magna Sirgas. (Marco Geocéntrico Nacional de Referencia)” lo cual significa que cada colector, generalmente un indígena de la región, tendría que portar y utilizar un GPS para dar la ubicación exacta en áreas de 100 Km2 cada una, dentro de las cuales se le permite la captura de un cierto número de monos.   

“No contemplar la liberación de individuos sometidos a experimentación biomédica de nuevo al medio silvestre”. Esto implica sacrificarlos o mantenerlos en cautiverio por el resto de sus vidas, que fluctúa entre los 12 y los 25 años. Los monos empleados por la FIDIC se han venido reintroduciendo a sus hábitats naturales con éxito y en buenas condiciones, según lo reconoce el Instituto SINCHI, cuyos expertos han hecho la evaluación correspondiente. Cualquiera de las dos opciones es cruel, inhumana e innecesaria. Los animalistas que dicen defender los derechos de los miquitos permanecen callados. 

Pero lo que resulta verdaderamente ridículo es la exigencia de obtener muestras de tejido de algunos individuos para identificación molecular  para corroborar la presencia de la especie permitida  en el permiso, lo cual supone cargar con equipos altamente especializados para la realización de las pruebas de ADN en plena selva.  No es un error de redacción o de interpretación: “Corpoamazonia, en cada lugar de cosecha, previo a la extracción, y de manera simultánea con la estimación de densidad, debe obtener muestras de tejido de algunos individuos para identificación molecular (determinación del taxón a través de un análisis de ADN) para corroborar la presencia de la especie permitida en el permiso”, dice el documento. 

Estos equipos funcionan con energía eléctrica y requieren condiciones propias de un laboratorio para poder garantizar sus resultados. En condiciones normales estos se demoran quince días o más, generalmente se requieren para pruebas de paternidad o para análisis de medicina legal y son costosos.  
  
Fijar condiciones que ni ellos mismos podrían cumplir es otra forma de perpetuar la sanción; equivale a desobedecer la orden del Consejo de Estado colombiano que busca facilitar la investigación para el desarrollo de vacunas en Colombia. Una explicación de las razones técnicas que tiene Corpoamazonia para formular estas exigencias le sería muy útil a Patarroyo y la comunidad científica colombiana y además serviría para desvanecer cualquier suspicacia sobre la intención de sus exigencias.  

Fernando Márquez

miércoles, 5 de agosto de 2015

LA MALA HORA DE PATARROYO



El trabajo de investigación desarrollado por la FIDIC, el Instituto que dirige Manuel Elkin Patarroyo, se basa en las pruebas efectuadas en monos amazónicos por tener estos un sistema inmunológico muy similar al humano y, principalmente, por razones éticas que deberían bastar para impedir la realización de estas pruebas directamente en humanos.

Precisamente, una de las mayores críticas formuladas a la vacuna contra la malaria RTS,S, patentada por la multinacional farmacéutica GlaxoSmithKline, es la aparición de un número significativo de casos de meningitis, convulsiones y otras patologías entre los vacunados, que pudieron evitarse haciendo las pruebas en monos, procedimiento más costoso y lento pero también más seguro y responsable para los vacunados.

La amplia disponibilidad de estos micos concedía a Patarroyo y su grupo una ventaja estratégica importante, que se ha perdido  debido a las trabas que la burocracia oficial le ha venido imponiendo sistemáticamente, con base en argumentos absurdos y cambiantes.  A los enredos conocidos se suma uno nuevo, no menos lesivo que los anteriores, organizado esta vez por el Instituto Amazónico de Investigaciones Científicas, SINCHI. 

En oficio del 26 de mayo de 2015, Luz Marina Mantilla Cárdenas, Directora General del SINCHI, le envía a Mauricio Velandia Sepúlveda, Subdirector de Administración Ambiental de Corpoamazonía, la “Propuesta técnica de la cuota de aprovechamiento de Aotus Vociferans”, documento más parecido al guion de algún programa de televisión en el que los concursantes deben superar obstáculos que a un documento diseñado para regular una actividad científica de interés para el país. La propuesta se elaboró  a partir de “las simulaciones realizadas teniendo en cuenta los parámetros definidos”. 

Las simulaciones son un elemento válido para investigar ciertos fenómenos, lo cual no les quita su carácter especulativo ni esencialmente teórico. Los resultados no pueden ser otra cosa que aproximaciones a la realidad, con un amplio margen de error, que puede ser, en este caso, mayor o menor en función de la interpretación que se haga de “los análisis de viabilidad poblacional” que les sirven de base para determinar las cantidades y áreas en que se autoriza la captura de monos aprobada por el Consejo de Estado. 

Se asumió, -dice el documento- que la capacidad de carga para la especie, es decir, la cantidad de animales que se pueden capturar en una zona dada, “corresponde a las densidades poblacionales estimadas en áreas sin aprovechamiento, la cual equivale a 23.95 individuos por Km2. Esta densidad es reportada por Maldonado & Peck (2014) para Aotus spp, y difiere de la hallada por la FIDIC, que está entre 24 y 44 animales por Km2.  La Maldonado a que se refiere el documento es la misma que ha demandado en repetidas ocasiones a Patarroyo y la FIDIC por un supuesto tráfico de micos, ya suficientemente desmentido por un estudio que costó más de 1200 millones de pesos, (1252´387.550 pesos exactamente) realizado conjuntamente por CORPOAMAZONIA, el mismo SINCHI, el Instituto de Genética de la Universidad Nacional, IGUN, y el Ministerio de Ambiente. Esa es, probablemente, la razón por la que ahora se habla de animales en peligro de extinción y no de tráfico ilegal de especies animales, como antes. 

Tomar como base para las simulaciones un documento elaborado por una persona que es opositora declarada de Patarroyo y su actividad no garantiza la imparcialidad de las cifras y los criterios con que se regula el permiso de captura de los micos necesarios para la realización de las pruebas biomédicas, restringido a 300 por cada 100 Km2.

La justificación está en que “Este supuesto se usó exclusivamente para correr las simulaciones a sabiendas de que la densidad poblacional es un parámetro que depende entre otras (sic) de los recursos disponibles en el hábitat y su cambio a lo largo del año, no obstante es la única información de densidad para la especie en estas coberturas”. Elaborar un estudio propio y más confiable es algo que, por lo visto, y pese a las falencias reconocidas del otro, está fuera del alcance del SINCHI.  
  “En las simulaciones no se incluye la liberación de individuos tras la experimentación biomédica ya que se desconoce el valor real de supervivencia de los individuos liberados, aunque se tienen aproximaciones del éxito de re-incorporación (sic) a la población de los individuos que sobreviven tras la liberación. Adicionalmente se asumió una población cerrada (sin inmigración ni emigración) aun cuando es muy poco probable que la población se comporte así; sin embargo esta aproximación genera resultados más conservadores”.
De aquí en adelante todas las cifras, cuadros y estadísticas sobre las que se fundamenta la propuesta técnica enviada a Corpoamazonia tienen los pies de barro. Asumir que los micos permanecen estáticos en un área específica introduce un elemento de distorsión que por sí solo demuestra la precariedad de los análisis realizados y de sus resultados. No son más conservadores sino menos confiables.  

El protocolo establecido por la FIDIC para manejar los animales que se reciben allí  ordena que estos se desparasiten, alimenten y traten por el veterinario a cargo hasta alcanzar un estado de salud óptimo, después del cual se tatúan, para evitar utilizarlos más de una vez, pasos previos a la realización de las pruebas. Con posterioridad a estas, entran a un periodo de  cuarentena durante el cual se tratan nuevamente hasta su liberación en condiciones óptimas, que ocurre en las mismas áreas en que fueron capturados.  

Las tasas de mortalidad son inferiores al 4%, un número muy pequeño para considerarlo como un factor de riesgo para la densidad de la población.  No hay ningún peligro de extinción ni de transmisión de enfermedades a seres humanos ni a otras especies, pero si uno muy alto de inexactitud de la información presentada a los organismos encargados del control y a la opinión pública, que explica en alguna medida la espiral de requisitos, cada uno más difícil de cumplir que los anteriores.  
  
El mismo documento del SINCHI reconoce que con una cuota de extracción de 800 individuos/año y con una cuota de 1000 individuos/año, “En ninguno de los dos casos se presentan disminuciones drásticas en la abundancia de individuos en las áreas de aprovechamiento, que alejen la población de la capacidad de carga”. Sin embargo, para lograr este comportamiento es necesario que la extracción se haga a lo largo de TODA el área”, que es de 100 Km2

RECOMENDACIONES DE LA PROPUESTA TÉCNICA

Realizar la cosecha en diferentes localidades de 100 Km2 distribuidas a lo largo del área total de la unidad de manejo autorizada. Dichas extracciones no pueden superar los 300 individuos/año.  

No contemplar la liberación de individuos sometidos a experimentación biomédica de nuevo al medio silvestre. Esto implica sacrificarlos o mantenerlos en cautiverio por el resto de sus vidas, que fluctúa entre los 12 y los 25 años.   
                             
En cada lugar de cosecha, previo a la extracción, y de manera simultánea con la estimación de la densidad, Corpoamazonia y la FIDIC, obviamente, deben obtener muestras de tejido de algunos individuos para identificación molecular (determinación del taxón a través de un análisis de ADN) para corroborar la presencia de la especie permitida  en el permiso. Cumplir con esta imposición supone que deben cargar con equipos altamente especializados para la realización de las pruebas de ADN, que además deben funcionar con baterías o luz solar, deben poder separar rápidamente los glóbulos blancos, más puros, de los glóbulos rojos para extraer el ADN y deben entregar en minutos el resultado que en condiciones normales de laboratorio puede demorarse quince días. Eso sin contar con las dificultades que supone la conservación de las muestras en un medio húmedo y caluroso como la selva. Ridículo.  

Las pruebas de ADN exigidas se realizan en humanos únicamente para efectos de determinación de la paternidad o para análisis de medicina legal, tienen un costo elevado y requieren condiciones especiales. Sería interesante ver si ellos mismos son capaces de cumplir con tan importante requisito.        

El titular del permiso, es decir el científico Patarroyo, debe enviar una muestra de sangre y pelo DE CADA INDIVIDUO COLECTADO a la entidad asignada por Corpoamazonia, con el número de tatuaje y las coordenadas geográficas de colecta para confirmación de especie a nivel genético y aumentar el conocimiento de la distribución de especies. Loable propósito, pero, ¿Cada colector, un indígena de la región generalmente, debe portar y utilizar su propio sistema de GPS? ¿Cómo se conservarán las muestras hasta llegar a su destino? Parece que más que un equipo interdisciplinario y muy bien entrenado se requiere un equipo de magos para poder cumplir con tan singulares órdenes, que quizá no estén dentro de las competencias del SINCHI.  

Posiblemente tantos y tan extraños requisitos se deban a un exceso de celo en el cumplimiento de sus funciones, pero lo cierto es que, contrariando lo que ordena la ley colombiana, se parte del supuesto de que Patarroyo va a cometer no se sabe bien que delito y que su función es atravesársele y dificultarle tanto como sea posible su comisión, es decir, su trabajo. ¿Qué más vendrá?